Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, afirmou no último domingo que “o inaceitável assassinato de Marielle e Anderson será esclarecido” e que “tudo indica que não demorará”.
A declração foi feita pouco depois do jornal O Globo divulgar que o acusado de matar a vereadora, Ronnie Lessa, teria fechado um acordo de delação com a Polícia Federal.
Segundo o secretário, faltou “vontade política” para solucionar o caso mais rapidamente. “O que faltou durante os últimos anos foi vontade política”, pontua ele. “Em pouco mais de um ano, com a ação técnica e determinada da Polícia Federal, sempre com todo apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o INACEITÁVEL assassinato de Marielle e Anderson será esclarecido. E tudo indica que não demorará”, assegurou.
DELAÇÃO
O ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa, acusado de ser o responsável pelos disparos que resultaram nas mortes da ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, fechou um acordo de delação com a Polícia Federal. Contudo, a efetivação dessa colaboração depende da homologação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme informações divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Lessa é apontado como o executor dos disparos que vitimaram Marielle e Anderson em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro. A vereadora, atingida por quatro tiros na cabeça, e o motorista, atingido por três disparos nas costas, não resistiram. O acordo de delação de Ronnie Lessa é considerado crucial pelos investigadores para identificar possíveis mandantes desses assassinatos.
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que o desfecho do caso está previsto para ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2024.
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