O Terceiro Comando Puro (TCP), que é a segunda maior facção do Rio de Janeiro e busca expandir sua atuação para outros estados e o Distrito Federal, foi alvo de uma operação realizada nesta quinta-feira (21/12) pela 11ª DP (Núcleo Bandeirante). A ação resultou na desarticulação de uma organização criminosa vinculada a traficantes do TCP, atuante em diversas regiões da capital.
No total, 22 criminosos foram detidos e foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em áreas como Vila Cauhy, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Estrutural, Cruzeiro, Guará, Taguatinga, Riacho Fundo e Valparaíso de Goiás. Durante as buscas nas residências dos alvos, foram encontradas substâncias ilícitas como maconha, haxixe, cocaína, além de uma arma de fogo calibre 38.
A polícia não revelou o grau de envolvimento dos traficantes do Distrito Federal com os membros da facção Terceiro Comando Puro (TCP). O TCP foi estabelecido em 2002 pelos traficantes Facão e Robinho Pinga, no Complexo da Maré, sendo denominado “Puro” para expressar a ideia de que seus membros não se misturavam.
O TCP atua como rival do Comando Vermelho (CV) e possui uma presença significativa no Espírito Santo, no Amazonas e, mais recentemente, na Bahia. No Rio de Janeiro, a facção controla o tráfico de drogas em 11 das 16 favelas da Maré.
Ação no Distrito Federal tem traficantes como alvo
No Distrito Federal, evidências da presença da facção foram descobertas no final de 2022, quando os monitoramentos foram iniciados. O grupo buscava controlar o tráfico de drogas na região e aumentar a intimidação na comunidade da área da Vila Cauhy.
Ao longo da investigação, foram coletadas evidências e identificadas dezenas de pessoas envolvidas no esquema criminoso da região. A operação Último Comando recebeu apoio de diversas unidades da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), incluindo a Divisão de Apoio Logístico e Operacional – Dalop, a Divisão de Operações Especiais – DOE, a Coordenação de Repressão às Drogas – Cord, a Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais – Corpatri, além da Polícia Rodoviária Federal – PRF e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal – Seape.
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