A Polícia Federal (PF) executou, na quinta-feira (1º), três mandados de prisão preventiva no âmbito da Operação I-Fraude, que desmantelou uma organização criminosa envolvida na invasão de sistemas federais e venda de dados pessoais de autoridades através de painéis de pesquisas. Entre as vítimas desse esquema estava o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, que teve seus dados comercializados.
Conforme informações do site G1, entre os detidos estão um homem e seu filho, encontrados em uma residência em Vinhedo, região de Campinas, São Paulo, pela manhã. Os policiais também realizaram buscas e apreensões no local. A prisão da dupla foi confirmada pela Justiça Federal de Campinas durante a audiência de custódia no período da tarde.
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Além de Campinas, o mandado judicial, emitido pela 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, também foi executado na cidade de Caruaru, em Pernambuco.
A Polícia Federal informa que a quadrilha invadia sistemas federais, roubava dados e os comercializava através das redes sociais. Segundo a investigação, entre os clientes da organização estavam membros de facções criminosas e integrantes das forças de segurança, incluindo policiais.
Conforme a PF, a suspeita é que a organização tenha lucrado, no mínimo, R$10 milhões com o esquema criminoso entre 2010 e 2024. Os agentes afirmaram que foi determinado o bloqueio de cerca de R$4 milhões das contas dos investigados. A Operação I-Fraude foi deflagrada na última quarta-feira (31) em cinco Estados do Brasil.
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