Aliado de Putin descarta conversas com Zelenskiy. Entenda!

Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e aliado do presidente Vladimir Putin, afirmou hoje que a Ucrânia está intrinsicamente ligada à Rússia, descartando quaisquer possibilidades de negociações de paz com a atual liderança ucraniana.

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Em um discurso enérgico no sul da Rússia, Medvedev enfatizou que a Rússia seguirá com o que ele descreve como uma “operação militar especial” até que o outro lado se renda. Ele sublinhou a ideia de que as regiões que identificou como partes históricas da Rússia deveriam “retornar às suas raízes”.

Medvedev fez suas declarações diante de um mapa da Ucrânia, representando o país como uma porção de território consideravelmente menor, sem acesso ao mar, pressionado contra a Polônia, enquanto a Rússia mantinha controle total sobre suas regiões litorâneas a leste, sul e no Mar Negro.

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“Um ex-líder da Ucrânia afirmou em algum momento que a Ucrânia não é a Rússia”, observou Medvedev. “Esse conceito precisa ser deixado para trás de uma vez por todas. A Ucrânia é, sem dúvida, parte integrante da Rússia”, declarou ele, sendo vigorosamente aplaudido.

O vice-presidente do Conselho de Segurança de Vladimir Putin rejeitou categoricamente a perspectiva de diálogos de paz com a liderança ucraniana atual, liderada pelo presidente Volodymyr Zelenskiy, e sublinhou que qualquer governo futuro da Ucrânia interessado em negociações precisaria aceitar a nova realidade na região, conforme ele a descreveu.

Ao abordar as relações entre Oriente e Ocidente, Medvedev, que acusou as forças especiais e os conselheiros militares dos EUA de conduzirem uma campanha contra a Rússia, destacou que os laços entre Moscou e Washington estavam em um estado mais delicado do que durante a crise dos mísseis cubanos de 1962.