Chefe da milicia foi morto na noite do último domingo (21), em um quiosque na Praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.
Sérgio Bomba, que era chefe da milícia de Sepetiba e já tinha sido preso em 2017, estava com a namorada num quiosque perto do Posto 12 quando, por volta das 20h50, foram surpreendidos com tiros.
Ele já havia sido preso em 2017, na Operação Horus. Testemunhas alegam que o sistema de milícia comandada por ele cobrava dinheiro dos moradores e comerciantes, além de estar envolvido com clonagem de carros roubados.
Sérgio morreu na hora, mas a mulher resistiu. O Ministério Público segue com as investigações.
Problema crônico no Rio
A atuação de milícias no Rio de Janeiro é um grave problema que impacta a segurança pública e a qualidade de vida na região. As milícias são grupos paramilitares formados, muitas vezes, por ex-policiais corruptos, bombeiros e outros agentes da segurança, que buscam controlar territórios urbanos para explorar diversas atividades ilegais.
Esses grupos atuam de maneira violenta, impondo taxas ilegais a moradores e comerciantes, extorquindo recursos e envolvendo-se em atividades criminosas como tráfico de drogas, agiotagem e grilagem de terras. A presença das milícias cria um ambiente de medo e insegurança, limitando a liberdade dos residentes e inibindo o desenvolvimento de áreas urbanas.
Além disso, as milícias frequentemente entram em confronto com facções do tráfico de drogas, intensificando a violência em algumas comunidades. A luta pelo controle territorial entre milicianos e traficantes coloca os moradores em uma posição vulnerável, sujeitos a tiroteios e conflitos armados.
Combater as milícias exige esforços coordenados das autoridades, incluindo investigações rigorosas, prisões e políticas de segurança pública eficazes. Além disso, é fundamental promover o fortalecimento das instituições policiais e investir em políticas sociais para enfrentar as raízes socioeconômicas que contribuem para a proliferação das milícias.
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