Já ouviu falar sobre os SEALs? A força de elite da Marinha dos Estados Unidos reúne missões arriscadas, treinamento rigoroso e um papel crucial na defesa do país.
Os SEALs, cuja sigla em inglês representa mar, ar e terra, compõem uma unidade especializada renomada por executar operações perigosas e complexas globalmente. Recentemente, destacaram-se ao conduzir uma missão para interceptar um navio suspeito em movimento no Mar Arábico.
Missões arriscadas
As missões dos SEALs são conhecidas pelo alto risco. Os soldados precisam, por exemplo, entrar em carros em movimento e encarar pessoas possivelmente violentas. Ainda que haja perigo recorrente no trabalho, são conhecidos também pela habilidade em fazer essas tarefas com rapidez e precisão. Por esse motivo, os presidentes dos EUA costumam pedir a ajuda deles para encontrar inimigos, libertar reféns e proteger cidades.
Cada vez mais necessários
Conforme apontado por um artigo do “Washington Post”, nos próximos anos, é pouco provável que os presidentes dos EUA mobilizem grandes contingentes militares para conflitos, à semelhança do que George W. Bush fez no Afeganistão e no Iraque. Em vez disso, a tendência é depender cada vez mais das equipes de SEALs para a execução de missões.
Um exemplo evidente desse deslocamento é o extenso uso dos SEALs no confronto com o grupo Houthi no Iêmen. Desde o início dos embates com esse grupo, a Marinha americana assumiu um papel proeminente no combate, lançando uma luz ainda mais intensa sobre as operações militares dos EUA.
Origem na Segunda Guerra Mundial
De acordo com informações do site do museu dos SEALs, essa força teve origem em unidades de comando da Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, que foram os antecessores dos times atuais. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos criaram equipes especializadas para missões menores, e o nome SEAL começou a ser usado nos primeiros anos da década de 1960. Desde então, esses grupos estiveram envolvidos em conflitos em lugares como Vietnã, Panamá, Iraque e Afeganistão.
A Morte de Osama Bin Laden
Embora estejam ligados à Marinha, os SEALs frequentemente são designados para missões em terra. Um episódio notável ocorreu quando Barack Obama autorizou um pequeno grupo de SEALs a realizar a operação de invadir uma residência no Paquistão e neutralizar o terrorista Osama Bin Laden, o homem mais procurado do mundo, em maio de 2011. A missão foi bem-sucedida e solidificou a reputação dos SEALs.
Treinos rigorosos e descanso zero
A escolha de novos membros dos SEALs é bem difícil. Com a conhecida como “Semana do Inferno”, testes físicos e mentais intensos, e situações de hipotermia, muitos desistem antes de terminar. No entanto, questiona-se há anos o quanto essa seleção é rigorosa, devido ao alto número de machucados, ossos quebrados, infecções sérias e quase-afogamentos. A partir de 2023, começaram a realizar testes nos candidatos, em busca de anabolizantes, para aprimorar a seleção.
Os SEALs estão sempre se adaptando como uma força militar. Depois das guerras no Oriente Médio, a ideia é levar os SEALs “de volta ao mar”, aumentar o tamanho das equipes e diminuir o número de grupos para evitar problemas com líderes.
Os SEALs continuam sendo uma das forças mais respeitadas e eficazes na defesa dos Estados Unidos. Eles têm um papel crucial em muitas das operações militares mais importantes do país.
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