Recentemente, a paisagem bélica da Ucrânia tornou-se ainda mais complexa com a presença de um caça F-16AM, avistado patrulhando a região de Dnipropetrovsk. Este deslocamento posiciona a aeronave ucraniana dentro do alcance avassalador dos mísseis ar-ar dos jatos russos Su-35S e Su-30SM2, revelando uma situação tensa e potencialmente explosiva no cenário militar regional.
A Ameaça Imediata
Relatos vindos do canal Russian Arms no Telegram, de hoje, apontam que, enquanto a área específica de patrulha do F-16AM permanece em sigilo, sua proximidade com as rotas operacionais dos caças russos pode intensificar as hostilidades. Os Su-35S e Su-30SM2 estão equipados com mísseis ar-ar de ultralongo alcance, conhecidos como R-37M, que têm a capacidade de atingir alvos a uma distância impressionante de 220 a 230 km. Além disso, a presença do poderoso sistema de radar Irbis-E montado nessas aeronaves permite que os pilotos russos detectem o F-16AM a até 250 km, trazendo à tona preocupações sobre possíveis interceptações.
O avanço tecnológico dos caças russos representa um desafio significativo para a Ucrânia, que busca mitigar as ameaças a partir do ar em uma guerra que já dura mais de um ano. O fornecimento de apoio militar ocidental, especialmente pela OTAN, tem sido uma resposta crítica a essa situação.
O Fortalecimento da Força Aérea Ucraniana
Apesar das dificuldades, os aliados da OTAN se comprometem a fornecer à Ucrânia aproximadamente 90 caças F-16s, assim que o treinamento de pilotos for finalizado. Em um marco importante para a aviação ucraniana, um lote inicial de cerca de 10 caças F-16 chegou ao país no final de julho. Notavelmente, 200 pilotos ucranianos completaram recentemente o treinamento com a Força Aérea Real Britânica (RAF), um passo fundamental para garantir que a Ucrânia esteja equipada e preparada para os desafios aéreos que enfrenta.
A nova estratégia de formação da Força Aérea da Ucrânia se concentra em pilotos mais jovens e menos experientes, uma decisão calculada para acelerar a transição para o uso das aeronaves de fabricação americana. Cabe destacar que as dificuldades iniciais, como barreiras linguísticas e métodos de treinamento divergentes, tiveram um impacto nas operações, incluindo um acidente com um F-16 em agosto. Agora, com um plano mais sistemático, a expectativa é que essa nova abordagem facilite um processo de aprendizado mais rápido.
Os treinamentos futuros, que ocorrerão na Romênia com o suporte da OTAN, visam não apenas expandir as habilidades dos pilotos, mas também garantir que a transição para as novas aeronaves seja suave e eficaz. Esta evolução pode resultar num adiamento da implantação de um esquadrão F-16 completo até a primavera ou verão de 2024, mas com a intenção clara de preparar a Ucrânia para um cenário de combate cada vez mais desafiador.
Adicionalmente, a Grécia também se comprometeu a fornecer suporte adicional para o treinamento dos pilotos de F-16 por meio de um novo acordo com a OTAN, uma demonstração clara do apoio internacional à segurança e soberania ucraniana.
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