O levantamento de uma sanção sobre as bananas do Equador resultou na decisão do país de cancelar o envio de helicópteros russos para a Ucrânia, em um acordo anteriormente estabelecido com os Estados Unidos. O pacto, feito no início do mês, comprometia o Equador a transferir seus 8 helicópteros Mil Mi-171, fabricados na Rússia e operados pelo Exército equatoriano, para a Ucrânia.
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Em contrapartida, os EUA se comprometeram a enviar a mesma quantidade de helicópteros, porém do modelo Sikorsky UH-60 Blackhawk, novos e diretamente da fábrica. Este acordo seria benéfico para os equatorianos, que buscavam modernizar sua frota de transporte aéreo rotativo, especialmente diante da recente crise de segurança que paralisou o país quando o Presidente Daniel Noboa decidiu combater traficantes e cartéis de drogas.
Entretanto, a Rússia tomou conhecimento do negócio e agiu rapidamente. De acordo com relatos da Bloomberg, Moscou já havia alertado que não forneceria mais suporte de manutenção para os helicópteros se o Equador os enviasse para a Ucrânia.
Diante dessa situação, houve uma aproximação entre o governo equatoriano e russo. No mês passado, o Equador havia recebido um aviso de que cinco empresas produtoras de banana, incluindo a do pai do presidente, não poderiam mais exportar para a Rússia devido à detecção de pestes e insetos nas últimas remessas.
Agora, com o levantamento da sanção, o governo equatoriano concordou em não prosseguir com a troca dos helicópteros com os EUA, contanto que a Rússia retome o apoio logístico para a frota de Mi-171. Isso significa que o governo americano terá que buscar outro fornecedor para os helicópteros que seriam enviados à Ucrânia.
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