Denis Zubov foi um assassino em série que, graças a estratégia do líder Russo, Vladimir Putin, teve ‘perdão concedido’ para defender o país na guerra da Ucrania. Segundo informações da própria lápide, o assasino, que tinha 41 anos, foi morto em 20 de abril de 2023.
A descoberta foi feita só agora, pelo grupo Dozor Project, que rastreia e divulga dados sobre soldados russos mortos na guerra (incluindo a guerra da Ucrania). E ainda que pouco conhecida, a história de Denis não é única. Há registros de diversos detentos, até mesmo outros Serial Killers, que foram para o front contra os soldados ucranianos.
A estratégia de Putin, respaldada por grupos como o Wagner (organização paramilitar de origem russa também conhecida como PMC Wagner e como Africa Corps na África), abre a possibilidade para que esses detentos reforcem o exército do país.
Segundo a irmã de Zubov, ir para a guerra foi uma escolha consciente. “Ele saiu da prisão por vontade própria. As circunstâncias não são claras. Segundo o curador militar, ele assinou o contrato (de serviço militar) sozinho”, revelou Tatyana ao “Mediazone”.
Outros casos
Nikolai Ogolobyak. Sentenciado a 20 anos pelo homicídio ritualístico de um grupo de adolescentes em 2008, foi liberado antecipadamente, sete anos antes do término de sua pena de prisão, no início de novembro de 2023. Essa concessão ocorreu após seu serviço no Exército russo durante seis meses na Ucrânia.
Denis Gorin. Assassino e canibal de 44 anos da região de Sakhalin, foi transferido da prisão para a Ucrânia. Anteriormente condenado a 22 anos em uma colônia prisional de regime especial por um homicídio em 2018, Gorin foi relatado pela mídia russa em novembro como estando em processo de recuperação em um hospital no Extremo Oriente da Rússia.
Maxim Volkovoy. Condenado por assassinato e liberado sete anos antes de cumprir integralmente sua sentença para participar de atividades na Ucrânia, enfrentou uma nova condenação após seu retorno do front. Dessa vez, foi acusado de assassinar um companheiro de bebedeira na região de Primorye, que teria criticado a campanha militar do Kremlin na Ucrânia, conforme relatado pelo canal de notícias “Ostorozhno Novosti”.
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