Putin confirma troca de prisioneiros com Zelensky

Vladimir Putin declarou nesta quarta-feira que Moscou não suspenderá o processo de troca de prisioneiros de guerra com a Ucrânia.

Anteriormente, durante o dia, a agência Sputnik noticiou que a Rússia devolveu 195 soldados do território controlado por Kiev após negociações sobre a troca de prisioneiros de guerra, conforme informou o Ministério da Defesa.

“Não vamos interromper [a troca de prisioneiros]. Precisamos repatriar nossos concidadãos. Temos uma proporção de pessoas detidas na Rússia [POWs ucranianos], nossos compatriotas detidos na Ucrânia… um para dez, talvez até mais. Ainda vamos realizar a troca dos nossos compatriotas, se o lado ucraniano estiver disposto, é claro. Eles sempre nos sinalizam que estão prontos”, afirmou Putin durante uma reunião com seus representantes designados, acrescentando que cabe a Kiev decidir como abordar seus concidadãos.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, manifestou nesta quarta-feira que a Rússia agradece aos Emirados Árabes Unidos por seus esforços de mediação durante as conversações Moscou-Kiev sobre a troca de prisioneiros de guerra.

“Estamos agradecidos aos Emirados Árabes Unidos pelos seus esforços de mediação para coordenar e realizar a troca”, afirmou Zakharova em uma declaração divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Os conflitos entre os países e a guerra têm tido desdobramentos quase que diários. Mas você conhece as duas mentes por trás dessa história?

Putin
Vladimir Putin nasceu em 7 de outubro de 1952, em Leningrado (atual São Petersburgo), Rússia. Serviu como oficial da KGB antes de entrar para a política. Tornou-se presidente interino em 1999 e, posteriormente, presidente efetivo, exercendo dois mandatos consecutivos até 2008. Em seguida, ocupou o cargo de primeiro-ministro e retornou à presidência em 2012. 

Volodymyr Zelensky nasceu em 25 de janeiro de 1978, em Kryvyi Rih, Ucrânia. Antes de ingressar na política, ele era um comediante e produtor de televisão popular. Em 2019, surpreendeu ao vencer as eleições presidenciais da Ucrânia.