A entrada de 120 jovens mulheres no curso de fuzileiros navais marca um momento histórico nas Forças Armadas brasileiras, pois é a primeira vez que mulheres são admitidas no curso de formação de soldados fuzileiros navais da Marinha do Brasil.
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Essas mulheres fazem parte de um grupo de 720 candidatos que iniciaram o período de adaptação nesta segunda-feira (19) no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (Ciampa), localizado em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro.
Uma oficial representante da Marinha compartilhou em um vídeo no Instagram da instituição que esse marco representa a inclusão das mulheres em todas as áreas, quadros, escolas de formação e centros de instrução da Marinha.
O curso tem uma duração de 19 semanas, com 10 delas realizadas em regime de internato. As atividades incluem instrução militar naval, ordem unida, treinamento físico-militar, instrução básica de combate, operações de fuzileiros navais, armamento e tiro, além de ética profissional militar.
A Marinha destaca a presença de instrutoras notáveis, como a Capitão Tenente Gizelle Rebouças, integrante da primeira turma com a participação de oficiais femininas no curso de formação de oficiais auxiliares do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), e a Primeiro-Sargento Milano, integrante da primeira turma que teve mulheres no curso de formação de sargentos músicos do CFN.
Os fuzileiros navais são especializados em operações em terra e alto-mar, treinados para realizar missões de combate ou resgate em embarcações. Este grupo militar constitui a infantaria da Marinha e é caracterizado por ser uma força estratégica, anfíbia e expedicionária, sempre pronta para o emprego em diversas situações. Isso requer treinamento intensivo, profissionais bem formados, aptidão física, atualização de armamento e material, além de evolução doutrinária, entre outros requisitos.
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