Ameaça do Comando Vermelho motivou fuga? Em 16 de fevereiro de 2024, Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Deisinho ou Tatu, escaparam da penitenciária federal de Mossoró com a ajuda de uma rebelião que resultou na morte de cinco agentes.
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A fuga foi motivada por uma ameaça de morte por parte de Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida Melo, líderes do Comando Vermelho (CV) no Acre. A dupla planejava assassinar Santos e Melo, mas o plano não teve sucesso.
Membros do CV do Rio de Janeiro auxiliaram na fuga dos detentos, fornecendo alimentação, bebidas, transporte e possivelmente armas. A investigação da Polícia Federal aponta que o CV está bancando uma rede de apoio para ajudar os fugitivos a se manterem em áreas rurais.
Após a fuga, os detentos estabeleceram contato com membros do CV e familiares por volta das 21h de 16 de fevereiro, quando faziam uma família refém na zona rural de Mossoró e tiveram acesso a aparelhos de celular. Um indivíduo residente em Mossoró resgatou os criminosos e os conduziu a uma região próxima a Baraúna, última cidade que faz divisa com o Ceará.
Apesar da ajuda da facção, investigadores acreditam que nos últimos dias os fugitivos passaram a agir sozinhos. A busca pelos dois detentos completa 22 dias em 8 de março de 2024, superando a procura por Lázaro Barbosa, cuja fuga da cadeia demandou 20 dias de operação policial em 2021.
O Comando Vermelho não possui hierarquia, o que dificulta o monitoramento da facção. O PCC, por outro lado, é mais organizado, com contabilidade de membros e armas.
Atualmente, o CV está presente em presídios de 21 estados, enquanto o PCC está em 23. No total, 70 facções criminosas operam nas cadeias brasileiras.
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