A disputa pela Prefeitura de São Paulo se acirra com novas polêmicas envolvendo o atual prefeito Vicente Nunes (MDB) e sua esposa Regina Carnovale Nunes. O tema que tem gerado intenso debate e repercussão nas mídias sociais é o registro de um boletim de ocorrência por suposta violência doméstica, que remete a um incidente ocorrido em 2011. Em meio ao cenário eleitoral, essa questão revive discussões sobre ética, respeito e os valores morais que permeiam os candidatos.
Boletim de Ocorrência Reacende o Debate
Durante um debate promovido pela Folha de S. Paulo e UOL no dia 30 de julho, o empresário e influenciador Pablo Marçal, candidato a prefeito pelo PRTB, pressionou Nunes sobre o boletim registrado por Regina, afirmando que isso indicaria possíveis comportamentos abusivos por parte do prefeito. “Falando de respeito, quem já agrediu a esposa? Tem boletim de ocorrência”, declarou Marçal, reiterando seu ponto de vista com veemência.
Ricardo Nunes, por sua vez, negou veementemente as acusações e alegou que a insistência do adversário se tratava de um “jogo sujo”. Em sua defesa, o prefeito argumentou que a queixa foi feita em um momento de vulnerabilidade e, segundo ele, não reflete a realidade de relacionamento que mantêm há mais de duas décadas.
Regina Nunes e suas Declarações
O histórico do boletim de ocorrência remete ao mês de fevereiro de 2011, quando Regina, em um momento tenso, registrou queixas de ameaças e injúrias por parte do então marido. Em um relato, Regina menciona sentir-se ameaçada pelos telefonemas constantes de Ricardo, que demonstravam incompreensão diante da separação. No entanto, é importante destacar que, apesar do registro, não houve prosseguimento legal, uma vez que a empresária não fez uma representação formal contra ele.
Curiosamente, Regina eventualmente emitiu uma declaração à imprensa negando qualquer recordação do incidente, afirmando que estava em uma fase complicada. “Sobre o boletim, eu estava em um momento difícil. Se eu tivesse ido até uma delegacia, eu iria lembrar”, disse. Em nota, reiterou seu apoio ao marido, dizendo que ela e Ricardo compartilham uma vida plena de família, cheia de amor e respeito.
Contudo, Nunes também registrou um B.O. contra Regina, alegando agressão por parte dela, ressaltando a interligação de acusações entre o casal. Esse contexto adiciona uma camada de complexidade ao debate, onde ambos os lados reivindicam ser vítimas, levantando questões sobre como situações pessoais podem afetar o ambiente político.
A Resposta da Segurança Pública e as Acusações de Falsidade
O assunto ressurgiu em julho de 2024, quando, durante uma sabatina, Nunes declarou que o boletim de ocorrência era “forjado”. Essa afirmação gerou reações imediatas, levando a Secretaria Estadual de Segurança Pública a emitir um comunicado claro desmentindo as alegações do prefeito. Posteriormente, Nunes se retratou, afirmando que a história em torno do B.O. estava distorcida, mas não negou a legitimidade documental.
A situação ganhou ainda mais calor em agosto, quando a deputada Tabata Amaral (PSB), durante um debate, desafiou Nunes sobre sua suposta agressão à esposa, provocando a intervenção direta de Regina, que pediu para que questões familiares fossem deixadas de lado. Esse embate ressalta como a política e a vida pessoal se entrelaçam, especialmente em épocas eleitorais.
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