Famílias de desaparecidos na guerra do tráfico de drogas no México identificaram em Tamaulipas um “campo de extermínio” de um cartel onde vítimas, segundo eles, foram queimadas vivas.
Na entrada da casa isolada na região rural de Reynosa, as iniciais CDG indicam que a propriedade era usada pelo Cartel do Golfo.
Imagens publicada pelo Colectivo Amor por los Desaparecidos mostraram pilhas de ossos carbonizados que teriam pertencido a pelo menos sete pessoas, de acordo com reportagem publicada nesta semana pelo jornal mexicano “El Universal”. Este é o segundo “campo de extermínio” do CDG localizado pelo grupo ativista.
Autoridades locais devem realizar exames de DNA para identificar os mortos.
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José Andrés Méndez, membro do grupo de busca, disse temer que outros “campos de extermínio” do CGG ainda estejam ativos. Membros do Exército Mexicano e da Guarda Estatal acompanharam o grupo na busca.
Em julho, também em Tamaulipas, foram achadas 11 sepulturas clandestinas, contendo os corpos de mais de 20 pessoas. Acredita-se que outras dezenas tenham sido enterradas ilegalmente na região.
Tamaulipas é um dos estados com os piores indicadores de violência no México.
Problema sem solução?
Os cartéis de drogas no México representam uma séria ameaça à segurança pública, não apenas no país, mas também em toda a região. Essas organizações criminosas, envolvidas principalmente no tráfico de drogas, têm uma presença significativa e operações complexas. Alguns dos cartéis mais conhecidos incluem o Cartel de Sinaloa, o Cartel Jalisco Nova Geração (CJNG) e Los Zetas, entre outros.
Os cartéis mexicanos estão envolvidos em diversas atividades criminosas, além do tráfico de drogas, como sequestros, extorsões, contrabando e lavagem de dinheiro. A luta pelo controle de rotas de tráfico e territórios resulta em uma violência considerável, incluindo confrontos entre cartéis rivais e confrontos com as forças de segurança mexicanas.
A violência relacionada aos cartéis tem impactos devastadores na segurança e na estabilidade do México, causando um alto número de homicídios, deslocamento de comunidades e gerando um clima de medo. Além disso, os cartéis muitas vezes corrompem autoridades locais e funcionários do governo, o que complica ainda mais os esforços para enfrentar essa ameaça.
As autoridades mexicanas têm implementado várias estratégias para combater os cartéis, incluindo operações militares, reformas policiais e cooperação internacional. No entanto, o desafio persiste, e o combate efetivo aos cartéis requer uma abordagem abrangente que inclua medidas de segurança, desenvolvimento social e fortalecimento institucional.
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